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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Viajando no tempo e espaço

Na curva do S
Me aproximei mais uma vez da morte
Pude notar o sorriso em seu rosto
Como se ela brincasse comigo
Dizendo ainda não é a sua vez
Sobrevivi novamente
Tipo ninja warrior
Com salto mortal
Escapando para vida
Mais uma vez
Graças ao bom Deus
Enquanto a esperança é esmagada
Pelo gigante vermelho
Estou salvo
Deito em minha cama
E fico avaliando
Talvez essas coisas aconteça comigo
Para me testar
Para me provar
Para me mostrar o quanto eu sou fraco
Percebo o quanto eu sou diferente
Gosto de coisas que os outros não gostam
Vivo em um tempo
Onde o banal é normal
O normal é insanidade mental
Bons tempos aqueles em que o Rock
Era "dignos" de revolta
Não vendidos como enlatados
Bons tempos
Em que as brigas nas escolas
Só terminavam em pancadaria
Hematomas e algum olho roxo
Sangue só de narizes quebrados
Não escorrendo pelas escadarias
Carteiras e calçadas
Tempos em que musica
Tinha letra e melodia
Ficava horas viajando no som
Tentando entender a letra
Aprender a cantar
Tempos que os desenhos eram bons
As redes sociais não existiam
Pirocoptero, Guarapam, YoYo
Pega pega, pique esconde, derruba latas
Açougue, BBL e Hoje Não
Coisas que fazia
Tesouros que não se apagam com o tempo
Diferente dos jogos de videogame, pc ou televisão
Os jornais noticias vendiam
Informação
Não matança, desgraças e corrupção
Sempre me perguntei porque o caderno de esporte
Tem o nome Esporte se só fala de futebol
Até hoje não entendo
Acho que preciso de um banho, pensei
Ao me lembrar dos tempos que corria na chuva
Voltando da escola
Me divertindo com os colegas
Pisando nas poças molhando uns aos outros
Dos dias de sol em cima de minha Monark enferrujada
Descendo os morros de carrinho de rolimã
Ou escorregando com papelão na grama
Devo ser mesmo diferente
De toda essa gente
Que se acha especial
Por ter um carro que mais parece uma nave espacial e que não voa
Enquanto eu voo em meus pensamentos
Viajando no tempo e espaço
Sem o uso de qualquer substancia
Penso
Ainda tenho muito tempo
EU sou livre
Escolhi alguém para amar
Me sinto feliz
Por me encontrar
Tenho muito tempo
Para demonstrar
Aqui dentro do meu peito
Existem grandes tesouros
Que só você vai tocar
A cada emoção


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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Porque devemos trocar as fraldas?


O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.
Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O florista ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista. 
Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.
Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.
Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos. 

"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão."
(Eça de Queiróz)

NA PRÓXIMA ELEIÇÃO TROQUE UM LADRÃO POR UM CIDADÃO.
CAMPANHA PRÓ-FAXINA DOS POLÍTICOS.
Vamos compartilhar a mensagem acima, com todos os nossos contatos, a campanha é séria e precisamos mudar o quadro que ai está. 

terça-feira, 10 de abril de 2012

O Observador

Olho para cima
Vejo o céu
Imensidão a qual estou inserido
No caminho
Na estrada
Em busca da verdade
O sonho
Um lugar
Onde o sol brilhe
Longe das expirações
Cotidianas
Que trazem
Crime
Drogas
Injustiças
Corrupção
Doses amargas de ingratidão
Deuses que mancham com sangue
Os lençóis
De nação em nação 
Como conseguem dormir em paz
Caminhando como caranguejos
Um jogo eletrônico cheio de erros  
Bugs
Baratas
Anunciados na televisão
Um monte de merda
Escorrendo nas calças dos covardes
Depois de um peido
Nas sombras
Alguns estão
Satisfeitos com os restos
Tempo curto e prazo longo
Uma hora alguém pagará
Por tantos pecados
Será que se importam?
Não sei!
Insistem
Insistentes
Inconsequentes
Não posso dizer que não me importo
Sou um observador
Historiador de um futuro negro
Amargo
Dominado pelo desespero
Mas será que se importam?
Índia, Síria, Korea
Nação a nação
Definhando
Engalfinhando
Engatinhando a bomba H
A corda foi dada
Agora se enforcam
Uma hora acaba o AR

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