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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Foda-se

Foda-se o carinho
Foda-se o compromisso
Foda-se o companheirismo
Foda-se o perdão
Foda-se a gentileza
Foda-se o altruísmo
Foda-se a união
Foda-se o bem
Foda-se o pudor
Foda-se a fidelidade
Foda-se o amor
Foda-se o obrigado
Foda-se o me desculpa
Foda-se o por favor
Foda-se o calor
Foda-se o teatro
Foda-se os livros
Foda-se a tranquilidade
Foda-se a sustentabilidade
Foda-se o meio ambiente
Foda-se a diversidade
Foda-se o branco
Foda-se o negro
Foda-se o índio
Foda-se o pobre
Foda-se a fome
Foda-se as desigualdades
Foda-se a paz
Foda-se os valores
Foda-se os rios
Foda-se as arvores
Foda-se a terra
Foda-se a natureza
Foda-se o planeta
Foda-se a vida
Foda-se eu
Foda-se você
Foda-se sua mãe
Foda-se seu pai
Foda-se seus irmãos
Foda-se sua família
Foda-se a deus
Primeiro, ame a si mesmo e foda-se o resto.

É! Realmente vamos muito longe assim.

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Cheiro de Gasolina

E eu disse
Vou aprender mecânica 
Mas um analista de sistemas mecânico?
Qual o sentido nisso?
Vontade 
Desejo 
Curiosidade
O simples fato de aprender
Algo novo
É um pecado?
Não.
Pecado seria ter um desejo
Deixando-o reprimido 
Ou seguir aquilo que as demais pessoas 
Aconselham
Como se soubesse o que vai nós deixar mais felizes 
Do que nós mesmos
É bom
Poder me virar
Quebrar a cabeça 
Abrir
Fuçar 
Passar raiva
E finalmente 
Consertar 
Ver funcionar
Faz-me sentir 
Vivo
Sim estou vivo
Posso realizar o impossível 
Tudo depende de mim
Pronto
Realizado 
Perfeito 
Graxa nas mãos 
E o cheiro de gasolina 
Que não sai nem depois de um bom banho
O Sintonia disfarça 
Mas ele está lá
Impregnado 
Debaixo das unhas 
Pistões
Bielas 
Comandos
Quantos sistemas
Quantas porcas e parafusos
Torque
Eixos
Se encaixando em seus devidos lugares
Como eu ao meu
Amo o cheiro de gasolina
O ronco dos motores 
Daqui a pouco me formo
Surgiram mais sonhos 
Adoro isso
Não sou limitado 
Posso tudo
O que  eu sonhar.



   

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Dance comigo


Eis o meu mundo
Ardendo em chamas
Venha dançar comigo
Estou sozinho em meu quarto
Onde guardo dois travesseiros
Vou ser seu melhor amigo
Seu namorado e amante
Encaixando suavemente
Meu corpo ao seu
Ei, vamos reinar
Vamos brincar
Eu sou teu príncipe
Você a princesa
Segure minhas mãos
Enquanto o dia ainda não vem
Vamos erguer um império
Governando-o com amor
Quero mudar de vida
As raízes não podem
Me prender por muito tempo
Quero sempre contemplar teu sorriso
Isso motiva
Vamos brincar
Até que o dia venha
O sol brilhe
O céu se torne azul
Em algum lugar
Possamos contemplar
Este mundo maravilhoso
Perfumes
Sabores
Cores
Deitados na relva
Encontrando formas nas nuvens
Sorrido ao léu
Esta chama me incendeia
Tenho vontade de dançar
Dance comigo
Dance menina
Dance comigo

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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Profissão perigo


Senhores e senhores
Ouçam com atenção
Quem vos fala é este nobre cidadão
Leonardo em seus 29 anos de profissão
Perigo
Superando obstáculos
Também os problemas desta nação
Brasil com seus quinhentos anos e títulos de ordem e regressão
Injustiças
Violência
Comodismo
E esta puta chamada corrupção
Sou atleta, empresário, filho, namorado e irmão
Erguendo sempre a cabeça após uma queda
Não se é possível ganhar toda competição
Seria porem desonrado
De correr das lutas como um cão
Sagaz
Ignorante
Vezes colérico
Sanguíneo
Mas de bom coração
Sincero
Sempre buscando tranquilidade para alma
Entretanto de espírito guerreiro
Sempre pronto pra guerra
Consciente prefiro a paz
O mundo cobra
E erra, quem é aquilo que não é
Os juízes desta terra alimentam
A revolta, os crimes e as grandes corporações
Grande poder sem limitação
Que gera
Abandono
Desigualdade
Impunição
Uma andorinha só não faz verão
E o povo se cala
Sentimento de impotência
Porem os deuses não merecem perdão
Deveriam ser julgados
Pelas mesmas regras e leis
Que regem a nação
Igualmente como nós, “meros” cidadãos
Sem um senhor não existe vassalo
Sem vassalo existiria suseranos?
Se somos iguais, qual é a lógica?
Quem é dono da terra, do mar, do céu?
Tudo escrito em papeis, ok
Porem onde fora provida a primeira escritura?
Do sangue dos inocentes derramado?
Ou dos corpos dos índios e nativos estripados?
Tenho disposição de sobra
Para o bem também para o mal
As palavras são uma arma
E meu corpo é uma espada
Que corta rasga e dilacera
Porem nunca a empunho
Seu poder em sua bainha reservo
Em meus sonhos vislumbro o futuro
Dos presentes faço novos começos
Meus textos sim são protestos
Para quem sabe assim
A ordem e progresso descritos na bandeira
Sejam aceitos de fato
Por esse povo sofrido
Chamado povo brasileiro
Assim continuo minha jornada
Brigando contra os grandes monstros
Juízes e as traições do governo
Manipulação
Corporativismo
E a putaria da corrupção.

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